Desemprego é maior entre mulheres negras e LGBTQIAP+ no Brasil

Pesquisa da Se Candidate, Mulher revela que mulheres negras e LGBTQIAP+ enfrentam altas taxas de desemprego no mercado de trabalho.

Um estudo recente realizado pela startup Se Candidate, Mulher revelou que o desemprego é maior entre as mulheres negras e LGBTQIAP+.

De acordo com a pesquisa, 43,79% das mulheres LGBTQIAP+ e 41,95% das mulheres pretas estão desempregadas, um número maior do que a média geral de profissionais mulheres que estão fora do mercado de trabalho, que é de 39,35%.

Preconceito é um dos motivos para desemprego de mulheres LGBTQIAP+

mulher se despedindo de seus colegas de trabalho

A pesquisa “Panorama das Mulheres no Mercado de Trabalho 2023” também mostrou que o preconceito é um dos motivos mais citados pelas mulheres LGBTQIAP+ para estarem fora do mercado de trabalho.

A vivência das mulheres é atravessada por questões como a múltipla jornada de trabalho, maternidade, desigualdade salarial e os vieses inconscientes, que podem impactar desde a atração no processo seletivo até a retenção e a satisfação dessa profissional em uma companhia.

Baixa satisfação no trabalho é comum entre mulheres

A pesquisa também apontou que apenas uma parcela pequena de mulheres está empregada e plenamente satisfeita com o seu trabalho: 10,6%. Cerca de 23% estão empregadas, mas buscando mudar de emprego, 16,5% estão trabalhando mas querem uma promoção e 10,5% estão em transição de carreira.

Síndrome da impostora afeta mulheres na busca por emprego

A síndrome do impostor, característica que leva os profissionais duvidarem do próprio talento e acreditarem que, apesar das conquistas na carreira, são ‘fraudes’ prestes a serem descobertas, afeta principalmente as mulheres.

A pesquisa da startup Se Candidate, Mulher mostrou que não possuir 100% dos requisitos pedidos é o fator mais apontado pelas profissionais para que elas não se candidatem a uma vaga de emprego.

Mulheres enfrentam desafios no mercado de trabalho

Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam dezenas de desafios no mercado de trabalho.

Esse desafios são ainda maiores no caso de profissionais que fazem parte de outra minoria, como mulheres negras e LGBTQIAP+.

A vivência das mulheres é atravessada por questões como a múltipla jornada de trabalho, maternidade, desigualdade salarial e os vieses inconscientes, que podem impactar desde a atração no processo seletivo até a retenção e a satisfação dessa profissional em uma companhia.

Créditos das imagens: Freepik.

Paulistano de nascimento e de coração, sou formado em Contabilidade Financeira, pai de pet (do gato Quintino) e me arrisco como redator sobre os mais variados assuntos em minhas horas vagas.
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