Pesquisa revela que maioria dos brasileiros aposta no home office

Flexibilidade e autonomia lideram satisfação no trabalho remoto, revela pesquisa da Futuros Possíveis em parceria com o Opinion Box.

Uma pesquisa realizada pela plataforma Futuros Possíveis em parceria com o Opinion Box revelou que a maioria dos trabalhadores brasileiros aposta no modelo remoto de trabalho.

O estudo intitulado “Futuro do Trabalho: Onde estamos e para onde vamos” ouviu mais de 2 mil brasileiros conectados em todo o país para entender os hábitos presentes na vida dos brasileiros em relação ao trabalho.

Mais flexibilidade, autonomia e melhor salário

mulher trabalhando em home office com um cachorrinho no colo

O levantamento mostrou que, mesmo com a sobrecarga de informações que mais de um terço dos trabalhadores afirmaram sentir no home office, a flexibilidade, autonomia e salário lideram o ranking de satisfação no trabalho.

Além disso, uma grande parte dos brasileiros afirma já possuir as habilidades necessárias para o futuro do trabalho e não teme perder o emprego para robôs.

Entre as principais mudanças sentidas pelos profissionais entrevistados, a maioria disse ter passado a trabalhar em casa e feito adaptações para melhorar a experiência do trabalho remoto.

Demissões em massa: reflexo da pandemia

A pesquisa também investigou os reflexos da pandemia na vida das pessoas desde março de 2020 até 2023, e mostrou que 43% das pessoas desligadas saíram de seus empregos anteriores em demissões em massa.

Destas, 78% afirmaram não ter recebido nenhum tipo de apoio do empregador. Nesta parcela de demitidos em massa, o percentual chega a 85% no caso das mulheres.

Falta experiência no mercado de trabalho

A pesquisa ainda mapeou os principais obstáculos para que as pessoas consigam um trabalho atualmente.

Entre os desempregados, 34% relataram não ter a experiência que as vagas exigem.

Outras barreiras citadas incluem a percepção de que processos seletivos são muito complexos e demorados, um entrave citado por 15% das pessoas entrevistadas, e vagas com salários e benefícios insatisfatórios.

Para virar o jogo, o investimento em educação corporativa será essencial para que os profissionais consigam se preparar para as mudanças do mercado e também para que possam suprir as novas necessidades dos negócios.

A perspectiva é de Rômulo Martins, diretor de educação corporativa na Gupy, HRtech que oferece um ecossistema de soluções para o RH que inclui recrutamento e seleção, admissão, educação corporativa, clima e engajamento, e patrocinadora do estudo.

Futuro do Trabalho: Onde estamos e para onde vamos

A pesquisa ouviu 2,17 mil profissionais via internet em fevereiro deste ano, sendo homens e mulheres a partir de 16 anos, de Norte a Sul do país, de todas as classes sociais.

A amostragem se espelha no estudo TIC 2019/2020 de domicílios com acesso à internet, portanto, reflete a realidade do Brasil conectado. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

Créditos das imagens: Freepik.

Paulistano de nascimento e de coração, sou formado em Contabilidade Financeira, pai de pet (do gato Quintino) e me arrisco como redator sobre os mais variados assuntos em minhas horas vagas.
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