Trabalhar como designer freelancer: dicas, cursos e oportunidades
Pensando em investir na carreira de designer freelancer? Veja um passo-a-passo que vai te ajudar a ingressar nessa profissão!
Trabalhar como designer freelancer é uma atividade comum em vários lugares do mundo. Muitas pessoas usam esses talentos e técnicas para se profissionalizar, ou mesmo para obter uma renda extra no fim do mês.
Aqui você vai encontrar dicas, cursos e como aproveitar as melhores oportunidades.
O método freelancer é aquele em que o profissional exerce sua profissão dentro da sua própria casa, de maneira autônoma. Contudo, diferente do profissional home-office, o freelancer não é contratado, e sim prestador de serviços para cliente ou contratante.
De acordo com o G1, as áreas de design e multimídia são as que mais crescem nesse cenário. O principal segredo para executá-las bem é a organização, mas resolvi trazer alguns outros “macetes” que podem te ajudar bastante nessa jornada de designer freelancer.
Confira:
Índice
Como é o trabalho do designer freelancer?
O trabalho de um designer freelancer se caracteriza na produção de peças gráficas.
Estas são entregues em formato digital e o contratante/cliente define suas finalidades, seja para redes sociais, produtos, projetos pessoais, entre outros.
Principais dicas para começar nessa carreira
Para te ajudar a ingressar nesse tipo de trabalho, resolvi listar algumas dicas básicas e muito importantes.
Veja tudo que é bom saber antes de adentrar nesta profissão!
O que é preciso ter?
Bom, em primeiro lugar é preciso entender de design o suficiente para trabalhar sem muita orientação.
Uma vez que o freelancer produz de casa, muitas vezes em horários irregulares, é preciso se “garantir” para trabalhar de forma mais autônoma.
A graduação em design é algo que pode definir muita coisa, já que os contratantes podem preferir quem é formado.
Ter um bom portfólio é fundamental, para que os clientes vejam seus trabalhos e capacidades.
Como conseguir os primeiros clientes?
Primeiramente, como disse no tópico anterior, tenha um bom portfólio.
Qualquer cliente vai pedir para dar uma conferida nos seus materiais anteriores para saber se vale ou não a pena te contratar. Por isso, o primeiro passo sempre é ter um acervo rico e atraente.
Tem dúvidas sobre como produzir o seu acervo online? Veja o que colocar em um portfólio de design gráfico e entenda por onde começar.
Em seguida, é importante que você saiba onde e a quem oferecer os seus serviços. Anteriormente, já mostramos alguns sites para encontrar vagas home office, o que já é um bom ponto de partida.
Mas você também pode dar uma olhada nesses sites:
Além disso, você pode fazer anúncios, participar de ambientes de coworking e frequentar eventos e palestras sobre o tema.
Inclusive, fazer um blog ou página em alguma rede social que atraia clientes através do conteúdo é uma boa ideia também.
Quanto devo cobrar?
Para saber exatamente o quanto cobrar, é importante que você pesquise sobre o valor de mercado na sua região. Isso porque cada cidade tem uma média de preço.
O ideal é que você a descubra e cobre um valor similar, sem baixar muito para não ocorrer o sucateamento do serviço.
Contudo, você pode oferecer descontos ou outras vantagens para aqueles que contratarem os seus serviços, disparando assim diante da concorrência.
Caso surja um cliente de fora da sua região, o ideal é que o seu orçamento seja estipulado mediante pesquisa sobre uma média profissional.
Pesquise bem, defina um valor condizente com as suas necessidades, seja flexível e não tenha medo de falar sobre dinheiro.
Como calcular a hora de trabalho?
Outra dica é estipular um preço por hora de trabalho como freelancer. Para isso, você deve pensar em quanto quer ganhar por mês – sem se esquecer dos seus gastos mensais.
Por exemplo, vamos supor que você irá trabalhar como freelancer 8 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e você estima ganhar R$ 3.000 por mês.
No entanto, você ainda tem alguns gastos relacionados ao trabalho, como assinatura do pacote Adobe, plano de internet e contas de luz e telefone: faz de conta que a soma total desses gastos é de R$ 300 mensais.
Então, para não prejudicar seu faturamento como seu próprio funcionário, considere um “salário” de R$ 3.300. Assim você cobre as despesas do seu negócio.
Agora vem a conta:
- Um mês tem, em média, 21 dias úteis.
- Você irá trabalhar 8 horas por dia. Então, em um mês, trabalhará 168 horas ao todo.
- Seu salário estimado é de R$ 3.300. Para calcular quanto vale sua hora de trabalho, você deve dividir o seu salário desejado pelo número de horas trabalhadas no mês.
- Ou seja: 3.300 ÷ 168 = 16,642.
Arredondando o valor final, a sua hora de trabalho (ou “salário-hora”) custará aproximadamente R$ 16,65.
Prazos e entregas
Primeiramente, é muito difícil calcular prazo de entrega comum para estipular a produção como freelancer.
Muitos designers atuam como freelancers como renda extra, e precisam adaptar as atividades adicionais nas horas livres do trabalho principal.
Sendo assim, é importante que você defina com o contratante qual será o tempo determinado que fique bom para ambos.
No caso de continuidade do serviço, é importante definir uma periodicidade, que pode ser semanal, quinzenal ou mensal, por exemplo.
Como calcular prazos?
Se você faz orçamentos utilizando horas de trabalho como base, o cálculo de prazo é extremamente simples.
No entanto, é preciso levar em conta possíveis imprevistos em seu dia-a-dia. Afinal, é praticamente impossível focar em apenas um trabalho durante o dia inteiro – principalmente se você atende mais de um cliente ao mesmo tempo.
Por exemplo, se sua jornada de trabalho é de 8 horas por dia, considere apenas 4 ou 6 horas para calcular prazos. Então, deixe de 2 a 4 horas para outros atendimentos e imprevistos.
O máximo que pode acontecer é você não precisar utilizar essas “horas de imprevistos”, então vai poder adiantar o trabalho em andamento.
A conta é a seguinte:
- Você estimou que um projeto levará 20 horas para ficar pronto.
- Sua margem segura de horas para projetos é de 4 horas por dia.
- Para passar um prazo de entrega para o cliente, então, você deve dividir as horas estimadas pela quantidade de horas que você irá trabalhar por dia.
- Ou seja: 20 ÷ 4 = 5.
Então, um prazo seguro para a entrega desse serviço é de 5 dias úteis.
Pagamentos e recibos
Muitas dúvidas giram em torno dos pagamentos e recibos. Antes de mais nada, é comum que os contratantes solicitem a emissão de nota fiscal. Para isso, é necessário ter um CNPJ. Caso você não o tenha, uma alternativa é emitir um recibo de prestação de serviço.
Os recibos não tem a mesma oficialidade que as notas fiscais para a Receita Federal, mas – quando assinadas, datadas, com CPNJ do contratante e CPF do freelancer – estas podem servir para a mesma finalidade, pois caracterizam de forma legal a prestação de serviço de atividades autônomas.
Nós já falamos aqui sobre como emitir recibos como freelancer.
Uma dica para designers de primeira viagem nessa metodologia é cobrar metade do valor antes da execução do serviço, pois isso garante pelo menos uma parcela do valor recebido por um cliente desconhecido.
Cursos para designers freelancers
De início, a graduação em design (ou seja, faculdade de design) é o curso mais completo para desenvolvimento das habilidades para essa profissão.
Cursos de uso de softwares específicos da área também são boas escolhas, como os dos programas do pacote Adobe, por exemplo (Photoshop, Illustrator, etc).
Além destes, cursos de HTML e CSS podem ser de grande ajuda na hora de criar portfólios criativos e únicos. Além dos cursos de artes, desenho, pintura, redes sociais e até mesmo marketing digital.
Confira alguns sites para encontrar cursos para designer:
Oportunidades para trabalhar como designer freelancer
Trabalhar como designer freelancer é um serviço cheio de oportunidades, principalmente nos dias atuais, onde as redes sociais são fonte de renda para muitas pessoas.
Você pode oferecer seus serviços para:
- criação de artes em geral para o Instagram (posts, stories etc)
- diagramação de livros e revistas
- produção de arte para e-books
- produção de apresentações para aulas e palestras
- criação de templates para vídeos
- edição de imagens
- produção de panfletos e cartazes
- criação de logotipos e identidades visuais
- design de peças
- etc.
De uma forma ou de outra, são muitas as oportunidades de trabalho para designer freelancer.
Seguindo as dicas citadas, investindo em cursos e sabendo oferecer bem o seu serviço, esta é uma carreira que pode render muitos frutos.
Boa sorte na sua jornada como designer freelancer! Espero que tenhamos ajudado.
Tem alguma dúvida ou sugestão? Escreva-nos um comentário e colabore com outros leitores.
Créditos das imagens: Freepik
